terça-feira, 29 de setembro de 2009

Steve Vai - Alien Love Secrets

Gênio da guitarra. O grande Steve Vai sempre foi e sempre será um dos símbolos mais constantes da história da guitarra virtuose. Embora tenha desenvolvido um estilo único mei excêntrico e até bizarro, no bom sentido, Vai hoje já é consagrado e em cada exibição esbanja talento.

Dentre seus muitos trabalhos, desde a época em que tocava com Zappa, este álbum é um dos que mais gosto. Mostra totalmente seu estilo louco de tocar, e os impressionantes sons que só ele sabe tirar da guitarra. Alien Love Secrets já carrega no nome um pouco da loucura de Vai. Ele faz diversos experimentos estranhos, que nem sempre agradam na verdade, mas marca muito a originalidade e criatividade dele como músico excelente que é.

A primeira faixa, Bad Horsie, é bastante pesada e tem um clima bem cadenciado, com muitos sons de WahWah, que até lhe renderam o famoso pedal que leva o nome da música e a marca de Vai. Dentre todas as faixas, o destaque maior do álbum fica pra faixa final, Tender Surrender. Essa música é imprescionante, tanto na beleza da melodia quanto na técnica aplicada por Steve Vai. É com certeza uma das melhores composições de Vai.

Altamente recomendado para fãs e para quem ainda não teve o prazer de conhecer a arte magistral do Mega guitarrista Steve Vai. Confesso que tive um pouco de dificuldade de curtir o álbum logo de cara, mas da segunda vez que você escuta em diante, cada detalhe da cada música torna-se muito interessante e agradável. Vai mostra um estilo meio incomum, diferente do que a gente normalmente escuta por ai. E talvez esse seja o grande trunfo desse álbum, justamente a originialidade, a criatividade e a técnica apurada de um mestre, que se manifestam ao longo das 7 maravilhosas faixas. Vale muito a pena conferir.

Steve Vai - Alien Love Secrets
1 - Bad Horsie
2 - Juice
3 - Die to Live
4 - The Boy from Seattle
5 - Ya-Yo Gakk
6 - Kill the Guy with the Ball - The God Eaters
7 - Tender Surrender


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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Guitarra Interativa - Guitar Shred Show

Fiquei impressionado com esse site. Achei a idéia bem interessante e de muito bom gosto. Guitar Shred Show é muito divertido, não só pra quem já toca mas também pra quem não toca nada.

A idéia é de um cara chamado Mika Tyyska. Ele é um guitarrista finlandês muito bom, formado também na área de design gráfico. Ele juntou suas duas paixões e criou um site interativo onde mostra suas composições e ensina um pouco de teoria musical.

Você joga um tipo de joguinho interativo, onde o guitarrista Mr. Fastfinger (rsrsrsr) passa por algumas situações onde deve utilizar sua música para vencer desafios esquisitos. Joguei na fase "The Mountain of the Tapping Dwarfes" (rsrsrsrsr), onde os anões são escravizados por um maluco que toca sanfona. É bem escrachado mas é legal. E joguei também numa fase onde você guia o Fastfinger por um tapete voador movido a licks (rsrsrsrs). Essa eu curti muito porque ensina legal sobre os modos gregos.

A primeira vista parece meio idiota, mas se você brincar por mais de um minuto, vai ficar de boca aberta. Todos os Riffs, Licks e solos foram gravados por Mika. E impressiona a habilidade do cara. Interagindo com o game, você aperta os botões do teclado para tocar a guitarra. Cada botão faz um lick, e é bem variado. O cara é bem virtuose. E teve a boa vontade de colocar as partituras e tablaturas de todos os arranjos. Tem tabém um afinador que pode vir a calhar.

Vale a pena conferir. E dar umas risadas também.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Greg Howe - Extraction


Já conhecia alguns trabalhos anteriores de Greg Howe e estava a procura de um álbum dele pra postar aqui, e por pura sorte me deparei com essa maravilha. Extraction é um álbum de Fusion extremamente técnico, um dos mais técnicos que já vi.

A primeira vez que tive o prazer de conhecer o som de Greg Howe foi no álbum do Japones Tetsuo Sakurai (baixista). O japa é uma fera, incrível. E era acompanhado por ninguém menos que o montro Dennis Chambers na batera. Eu adorei aquele álbum e prometo postar assim que possível. Quando vi o Extraction, com Dennis e Greg na capa, já sabia que não seria nada menor do que espetacular. Mas pra minha surpresa, outro nome de peso estava na capa, e é ninguém menos que Victor Wooten, um dos mestres do Contra-Baixo.

Sobre o som, é fusion puro. Muito bem tocado, com arranjos absurdos pra tudo que é lado. Pra mim, a cozinha mais absurda que ja vi está nesse álbum. Toda hora tem solos, e cada hora é um instrumento que brilha. É legal que os caras conseguiram balancear bem as composições, algumas horas bem rápidas, outras melódicas, outras bem suingadas, e até vemos Greg Howe flertando um pouco com um violão na música "A Delicacy". Apesar de Fusion, esse álbum cria um certo "ecletismo" dentro do esilo, simplesmente por ter músicos de alto nível na banda.

Greg Howe mostra que estava inspirado para gravar o disco. Como guitarrista que sou, pude notar que Greg é um pouco diferente dos outros virtuoses que retalham por ai. Ele também é fritador, faz riffs e passagens na velocidade da luz, mas em momento algum ele perde a melodia. Apesar de ser um álbum instrumental, Extraction é bem legal de ouvir, não enjoa, e ainda por cima é uma aula de música.

Extraction
1 - Extraction
2 - Tease
3 - Crack It Way Open
4 - Contigo
5 - Proto Cosmos
6 - A Delicacy
7 - Luck 7
8 - Ease Up
9 - Bird's Eye View

Link - Extraction

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Pride and Glory

Mas uma vez, outro álbum de Zakk Wylde. O que posso fazer? O cara é ótimo, e em cada trabalho dele eu me surpreendo mais. Acho que nem o Ozzy sabia do talento desse cara quando o conheceu. E nesse álbum que fez depois de sua primeira passagem no grupo do Mad Man, Zakk soltou tudo aquilo que Ozzy impediu que ele usasse em seus álbuns. E o resultado nem preciso dizer que é imprescionante.

A banda Pride & Glory infelizmente só lançou esse único álbum. É daqueles históricos, como qualquer outra coisa em que Wylde põe a mão. Decidi postar esse álbum porque quase ninguém conhece, o que é estranho já que estou falando de um ótimo álbum de um Guitar Hero dos mais famosos.

Nesse álbum podemos ver toda a influência que Zakk traz da música Country raiz norte-americana. Não desanime porque eu disse isso. Eu também torci o nariz quando soube que o álbum tinha muitíssima influência country, mas Wylde com seu toque de midas transforme a música regional em Metal de ótima qualidade. É interessante o contraste do peso com os instrumentos característicos do contry / folk. Logo na primeira faixa tem um arranjo de banjo, daqueles que você não dá nada, mas quando a guitarra faz o mesmo arranjo, a coisa muda. E melhor que isso, quando o banjo faz o mesmo arranjo com uma base suja ao extremo, fica incrivelmente bom.

Zakk Wylde além de tocar demais tem uma voz poderosa, daquelas que lembram os primórdios do Blues, bem rasgada. Esse álbum, por todos os detalhes atípicos que reune, é simplesmente imperdível. Me deu uma outra visão sobre misturas de estilos e influências, onde nada pode ser considerado ruim sem antes passar pelo teste. E nesse teste, onde a mescla entre dois estilos tão distintos foi tão bem explorada, a banda de um disco só Pride & Glory conseguiu nota 10 com louvor. Imperdível, baixe logo.

Pride & Glory
1 - Losin' Your Mind
2 - Horse Called War
3 - Shine On
4 - Lovin' Woman
5 - Harvester of Pain
6 - The Chosen One
7 - Sweet Jesus
8 - Troubled Wine
9 - Machine Gun Man
10 - Cry Me a River
11 - Toe' n the Line
12 - Fadin' Away
13 - Hate Your Guts
14 - The Wizard
15 - Torn N Tattered
16 - In My Time Of Dyin'
17 - Found a Friend
18 - The Hammer n The Nail
19 - Come Together



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sábado, 19 de setembro de 2009

Tutorial - Captadores

Você guitarrista já deve saber que seu instrumento possui uma série de fatores que determinam o som que você produz. Desde a palheta até a madeira do instrumento, tudo influencia na qualidade do som. Por isso resolvi escrever sobre aquele que considero o mais determinante de todos os fatores: os captadores.

Mas o que são captadores? São aquelas pecinhas retangulares que ficam próximo da parte onde a mão direita atinge as cordas, bem no meio do corpo da guitarra. Tecnicamente falando, são bobinas, fios enrolados de forma precisa dentro dessa caraça retangular, que foram calculadas para trabalhar com a interferência dos sons criados pela vibração das cordas, transformando essa vibração em sinais elétricos.

Normalmente são utilizados em três posições:

- próximo ao braço da guitarra, chamado de rhythm, front ou neck;
- próximo a ponte onde as cordas são presas, chamado de treble, bridge ou rear;
- no meio, bem no centro do corpo da guitarra, chamado de Center ou middle.

Se você prestar atenção, até mesmo num violão você percebe que uma nota qualquer tocada perto da ponte soa bem mais aguda do que uma tocada próxima ao braço. Faça o teste caso não tenha percebido ainda. Isso mostra a primeira característica de versatilidade dos sons dos captadores, que nada mais é do que seu posicionamento. Um mesmo captador pode ter até três timbres diferentes somente pelo posicionamento junto ao corpo da guitarra. Já vi até alguns guitarristas malucos utilizando um captador literalmente no braço da guitarra, em meio às escalas. Tudo em busca de um som original.

Outro fator que muda totalmente o som de um captador é seu tipo. Vamos ver os principais:

Single-Coil: Como o nome já diz, é feito com apenas uma bobina. Por essa razão, sua característica principal é um som bem agudo e limpo. Praticamente todos os captadores Single-Coil que já vi têm certo ruído, isso porque a bobina acaba captando interferências. Até por uma questão histórica, os Single-Coil tiveram seus formatos definidos por Fender e Gibson, sendo esse primeiro o que mais se difundiu. Pessoalmente, curto muito esse tipo de captador para utilizar efeitos como alavancadas com Floyd Rose e Harmônicos, porque os Single-Coil têm características de sustain bem legais.

Humbucker: São formados por duas bobinas ligadas em série. É bem interessante, pois a corrente elétrica circula em direção oposta nas duas bobinas, e isso elimina o ruído. Diferente do single, o Humbucker tem um som bem pesado, encorpado e grave. Por experiência própria, indico Humbuckers para quem curte guitarras Les Paul, fica fantástico. E são raras as exceções que dão certo com Floyd Rose, mas com paciência pode-se achar uma regulagem boa ocasionalmente. Os Humbuckers têm vários formatos, capas e até bobinas expostas. Tem até Humbucker em formato Single-Coil, com duas bobinas sobrepostas.

Tri-Bucker: Simples definir esse. É a mistura de um humbucker com um single-coil. O preço também é uma combinação dos dois.

Quad-Rail: Combinação de quatro bobinas em dois pares, simulando dois humbuckers lado a lado.

Existem outros tipos como os Hexafônicos, o Piezo e outros, mas esses que citei são realmente os principais.

Além do posicionamento e dos tipos, os captadores também têm diferentes timbres. Os captadores Vintage são bem equilibrados no que diz respeito a timbres. Os Vintage são utilizados por músicos mais ecléticos, sobretudo jazzistas e funkeiros (não confunda com o funk do Rio de Janeiro, aquela merda, esse funk que digo é um estilo oriundo da soul music). Já os captadores de alto ganho são para metaleiros e rockeiros, pois o crunch é muito potente e equilibra bem o grave e o agudo, podendo ser usado para solos melódicos ou fritados. E os de ganho médio são indicados para baladeiros, por ter um brilho bem destacado e por ser muito bom para som limpo.

Existe um material magnético que compõem os imãs do núcleo dos captadores. Como você imagina, isso muda também os sons dos captadores. Temos dois tipos principais de materiais dos imãs do núcleo, o Alnico e o Cerâmico. O Alnico é feito de uma liga que proporciona melhor qualidade de condução elétrica. Como efeito no som, destaca os harmônicos e melhora sensivelmente a qualidade do som no que diz respeito à definição. Claro que por ser de um material excelente, o preço do captador sobe muito. Já os Cerâmicos têm um custo menor e teoricamente uma qualidade inferior, mas já experimentei cerâmicos bons, com sons suaves e definidos.

Que eu me lembre, só tem mais um fator que os captadores apresentam que tem importância grande para o som. Os captadores podem ser Passivos ou Ativos. Sem piadas, por favor. Os Passivos dominam o mercado. São captadores considerados autônomos, por reagirem bem sem necessidade de pré-amplificação. A interação com vários tipos de madeiras distintas, regulagens, amps, pedaleiras, tudo funciona bem. Destaca-se bastante porque permite uma variedade de sons somente com mudanças de regulagens básicas, sem necessidade de mexer com o captador. Não necessitam de alimentação elétrica. E o Feedback é excelente.

Os Ativos são de baixa impedância, e precisam de alimentação elétrica para funcionar. Pra mim, o grande defeito dos Ativos é o excesso de filtragem, que acaba prejudicando um pouco os sons rasgados e sustains. Mas por outro lado, não têm nenhuma interferência. Acho que é mais indicado para sons limpos, principalmente em gravações. Mas já vi gente que se deu bem com captadores ativos, que surpreendentemente se adaptaram a guitarra com sons sujos.

Se você leu tudo, obrigado pela paciência. É um assunto longo, mas bem interessante, que talvez esclareça alguns dos mistérios sobre essa peça que é fundamental para as guitarras. Lembre-se que as opiniões aqui apresentadas são meu ponto de vista, e não são regras. Cabe a você guitarrista fazer muitas experiências e depois definir sua configuração de captadores. Também não tenho intenção de promover marcas, não ganho nada com isso. Mas acho importante passar a informação adiante, como um dia me passaram.

Só finalizando, compartilhe sua configuração de captadores com a gente, postando um comentário. Talvez possa esclarecer a dúvida de alguém. E trocar idéias sempre é bom. Abaixo coloquei alguns links de sites com informações de fabricantes.

Captadores - Fender

Captadores - DiMarzio

Captadores - Seymour Duncan

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Steel Dragon - Rock Star Soundtrack

Sempre curto um bom filme a noite, comendo pipoca ou qualquer outra coisa. Se estiver frio então, e bem acompanhado obviamente, tudo fica melhor. Até parece que não dá pra melhorar, mas descubri que dá sim. O Filme Rock Star além de ser um filme legal e com um enredo interessante, apresenta também uma banda fictícia de Heavy Metal. Fica melhor porque junta duas das minhas coisas favoritas, Metal e filmes.

Você pode até dizer que não curte filmes assim, mas esse é diferente. Não é um músical imbecil como outros que tem por ai. Trata da realização de um sonho e das dificuldades que você enfrenta para conquistá-los. É até motivador. Mas deixando um pouco isso de lado, já que o intuito desse blog é a música, a banda fictícia do filme, chamada Steel Dragon, é simplesmente de arrepiar. Olha que time animal que juntaram para fazer a gravação: Zakk Wylde (Guitarrista - Pride and Glory, Black Labbel Society, Ozzy Osbourne), Jason Bonham (Baterista - filho do batera do Led Zeppelin John Bonham, Airrace, U.F.O), Jeff Scott Soto (Vocalista - Malmsteen, Axel Rudy Pell, Stryper) e Jeff Pilson (Baixista - Dokken, Dio). Não podia sair ruim de jeito nenhum.

Com algumas regravações e novas faixas, a banda fictícia Steel Dragon poderia ser confundida facilmente com uma banda real. Jeff Scott Soto canta regularmente Stand Up em seus shows. O resultado do álbum foi fantástico, com composições de altíssimo nível. Bem empolgante e dinâmico. Além das faixas "oficiais" da banda de mentira, acrescentei a balada da banda Verve Pipe, chamada Colorful. Foi muito bem escolhida para o momento determinante do filme, e curti bastante, mesmo não sendo Metal. Recomendo o filme (posso até postá-lo um dia), mas o CD é obrigação pra você que curte boa música, um Heavy Metal cru e pesado com solos bem legais de ouvir.

Steel Dragon (Rock Star Soundtracks
1 - Blood Polution
2 - Crown Of Falsehood
3 - Living the Life
4 - Long Live Rock And Roll
5 - Stand Up
6 - Reckless
7 - Wasted Generation
8 - We All Die Young
Bonus - The Verve Pipe - Colorful

Link - Steel Dragon

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Iron Maiden - The Best of The Beast

Pais do Power Metal e banda de imensa importância para o Heavy Metal, o Iron Maiden representa muito para o Metal e para o Rock como um todo. Foi uma mescla do velho Punk com o Heavy Metal mórbido, e resultou num estilo de música maravilhoso com as principais características herdadas desses dois estilos, a velocidade Punk e o Peso (Heavy). Obviamente, foi sucesso e é até hoje, com uma legião de fãs incontável espalhada pelo globo.

O Iron teve várias formações desde o final da década de 70. Peguei emprestada essa figura do Wikipedia, que explica bem a história das formações da banda.

Particularmente curto demais a formação atual. Mesmo achando 3 guitarras um exagero, a volta de Adrian Smith em 1999 me agradou bastante. Ele tem uma certa química quando toca com Dave Murray, e o estiloso Janick Gers não fica atrás. Nicko McBrain (baterista) é o carisma em pessoa. Steve Harris toca seu baixo com uma energia incrível, inspiradora até. E com certeza a banda não obtém o mesmo sucesso sem Bruce Dickinson, responsável pelas performances mais incríveis do Iron Maiden. E pra completar, o Iron ainda tem um membro na banda que não toca nada, mas empolga a galera sempre que dá as caras: Eddie.

Esse álbum, The Best of the Beast, junta uma pequena parte das maravilhas que o Iron já compôs. Destaque para Aces High, pra mim o hino oficial do Heavy Metal. E além dessa mais 15 sucessos de várias épocas da banda. Baixe logo que esse é ótimo.

Iron Maiden - The Best of the Beast
1 - The Number Of The Beast
2 - Can I Play With Madness
3 - Fear Of The Dark (live)
4 - Run To The Hills
5 - Bring Your Daughter To The Slaughter
6 - The Evil That Men Do
7 - Aces High
8 - Be Quick Or Be Dead
9 - 2 Minutes To Midnight
10 - Man On The Edge
11 - Virus
12 - Running Free (live)
13 - Wasted Years
14 - The Clairvoyant
15 - The Trooper
16 - Hallowed Be Thy Name


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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Yngwie Malmsteen - Rising Force

Yngwie Malmsteen não é e nem nunca será unanimidade. De um lado aqueles que o consideram como um dos mais influentes e importantes guitarristas da história. Do outro, aqueles que com uma simples palavra, verdadeira, conseguem justificar seu preconceito contra esse grande músico. A simples palavra, verdadeira, é a palavra REPETITIVO. Eu tenho a opinião dividida, pois concordo que ele é repetitivo atualmente, mas também o admiro como o grande guitarrista que é.

Malmsteen conseguiu atingir o auge na década de 80. É impossível contar o número de guitarristas que aderiram ao seu estilo. Pra mim, foi o que mais influenciou o universo da guitarra. E talvez o grande responsável por tudo isso tenha sido esse álbum fantástico. Rising Force coloca Yngwie Malmsteen no trono como o rei da guitarra da década de 80. Exagero? Talvez, mas totalmente justificado. Esse é o único álbum de Malmsteen que não enjoa. É totalmente original, com composições que beiram a perfeição. Solos, harmonias, tudo parece ter sido metódicamente planejado e estudado antes de ser lançado. E merece o destaque como um dos álbuns mais brilhantes já criados. Só tem duas músicas cantadas, e bem cantadas por Jeff Scott Soto. E as outras 6 nem precisam, pois os solos mágicos de Malmsteen preenchem toda a música com agressividade, delicadeza e bom senso.

Se você odeia Malmsteen e não conhece esse trabalho, faça o download e mude de opinião. Se você adora o Malmsteen, com certeza já tem essa pérola em sua coleção. Histórico esse álbum.

Yngwie Malmsteen - Rising Force
1 - Black Star
2 - Far Beyond the Sun
3 - Now Your Ships are Burned
4 - Evil Eye
5 - Icarus' Dream Suite Opus 4
6 - AS Above, So Below
7 - Little Savage
8 - Farewell

Link - Rising Force

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ganhar dinheiro na Internet

Hoje em dia, o computador se tornou algo imprescindivel em qualquer tarefa. No trabalho, na escola, e principalmente em casa. Muitas pessoas chegam em casa cansadas depois de um longo dia estudando ou trabalhando, e é fato que 99% delas liga o computador pelo menos uma vez por dia, para navegar um pouquinho na internet. Seja acompanhando notícias, baixando videos e músicas, ou somente para ler os e-mails, todo mundo utiliza a internet.

O músico também está sempre navegando, antenado nas novidades musicais ou buscando dicas para aprimorar sua técnica. Muitos amigos estão sempre na internet trocando idéias sobre instrumentos musicais. Mas como a maioria dos músicos não tem recursos para comprar os equipamentos novos, a têndencia é só conhecer para um dia, talvez, ter o privilégio de comprar o tão sonhado instrumento ou acessório.

Para a minha surpresa, e creio que a de muitos, existem sites com diversos programas de insentivo comercial. Você pode ser pago para acessar a internet, coisa que você faz diariamente e não recebe nada por isso. Utopia? Enganação? Tem muita na web sim, mas tem alguns poucos que funcionam e realmente pagam. Gostaria de citar alguns como dica pra quem quiser juntar uma graninha extra a longo prazo.

O meio mais confiável é o Adsense do Google. Ao criar um blog ou um site, você pode cadastrar sua conta de e-mail no google e assim poderá expor anúncios. A maior vantagem do Adsense é que os anúncios são de acordo com o conteúdo do site / blog. Talvez o único fator negativo seja a incerteza dos ganhos, já que os cálculos são um pouco complicados. Basicamente você recebe por cliques em anúncios e também por impressões de página. Ao atingir $10, você faz um cadastro completo, podendo receber a grana quando chegar aos $100. É indicado que os anúncios adsense sejam colocados em sua página e esquecidos por você, e depois de um tempo, com a evolução da sua página e com a frequencia de visitas aumentando, você verá que os ganhos aumentam pois os anúncios que aparecem são mais caros para os anunciantes. Mas de todos os métodos de ganhar grana na web, o adsense é o mais longo prazo de todos. Você só colherá os frutos depois de um intenso trabalho na sua página ao longo de meses.

Bux.to: Site que paga para que você visualize seus anúncios por 30 segundos. Para cada anúncio visualizado, você recebe 1 centavo de dolar. Em média, você tem 10 anúncios por dia. E se por acaso você indicar mais pessoas para participarem do programa de incentivo da Bux.to, você ganha também o mesmo montante que o seu indicado obter. O único ponto negativo é que demoram um pouco para pagar (de 30 a 60 dias), e você deve juntar pelo menos $50 para poder exportar para uma conta virtual (Alertpay). Mas a grande vantagem é que você consegue juntar muita grana em um curto período de tempo.


Neobux: Segue a mesma linha do Bux.to. O contra é que disponibiliza poucos anúncios por dia (menos de 10), mas a grande vantagem é que pagam imediatamente após sua solicitação, e não é necessário um montante alto para exportar a grana para sua conta virtual.


Esses dois programas de incentivo são os que o blog Guitar Requests participa e recomenda. Garantimos que a procedência é verdadeira e que pagam realmente. Esse dois programas são chamados de PTC (Paid To Click - Pago para clicar). Se você pesquisar sobre sites PTC pode encontrar outros programas similares.

Outros programas de incentivo são os PTR (Paid To Read - Pago para ler). Você recebe e-mails e é pago para visualizá-los, recebendo entre 1 e 2 centavos de dolar por e-mail. O blog Guitar Requests indica o Fishing4mails, que paga em até 48 hrs e tem excelente procedência, indicado em grande parte dos sites e blogs relacionados a ganhar dinheiro na web.

Fishing4Mails.com

Por que um blog de música resolve postar sobre ganhar grana na web? Eu, como muitos, não tenho recursos para comprar meus sonhados instrumentos. Convenhamos que é um Hobby muito caro. Mas com uma graninha extra, talvez a gente consiga algo. Como muitos desses programas de incentivo comercial pagam em dolar virtual, via contas Alertpay ou Paypal, você tem a opção de depositar em sua conta por alguns meios de transformação de valores (onde cobram pequenas taxas pelos serviços), vender os créditos para alguém ou ainda comprar online com esse dinheiro virtual. No Ebay, por exemplo, você pode comprar instrumentos, captadores e uma infinidade de acessórios com grana virtual (Paypal). Acho uma ótima dica e recomendo. Tão logo efetue minha compra, posto comentando e dando mais dicas.

Se por acaso quiser participar de algum desses programas, por favor acesse por um dos links do blog Guitar Requests para que possamos ganhar dinheiro também, sendo que você será cadastrado por nossa indicação. Obrigado.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ozzy Osbourne - No More Tears

Como todo guitarrista de rock, admiro muito o lendário Randy Rhoads. Mas eu queria deixar registrado uma coisa, Ozzy é o cara mais sortudo do mundo. Além de Randy, o difunto ambulante que hoje vemos teve a sorte de ter em sua banda outro guitarrista lendário, o fantástico Zakk Wylde.

Zakk tem um estilo de rock extremamente sujo, mas com aquela pegada melódica de Randy. Sinceramente, não sei qual dos dois é meu favorito. Mas Zakk fez sua estréia com Ozzy compondo o antológico álbum No More Tears. Esse álbum é daqueles que marcam história. E fez o que parecia impossível: tirar as lágrima dos olhos daqueles que choravam a saudade de Randy Rhoads. Abaixo está o link para download.

Ozzy Osbourne - No More Tears
1 - Mr. Tinkertrain
2 - I Don't Wanna To Change The World
3 - Mama, I'm Coming Home
4 - Desire
5 - No More Tears
6 - Sin
7 - Hellraiser
8 - Time After Time
9 - Zombie Stomp
10 - A.V.H.
11 - Road to Nowhere

Link - No More Tears

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Partitura - Riffs Indiferença (Oficina G3)

A banda Oficina G3 é talvez a mais expressiva de todo o cenário gospel nacional. A banda toda é fantástica, com músicos de primeira, mas Juninho Afram se destaca. Ele figura entre os maiores guitarristas brasileiros, com sua técnica apurada e sensibilidade monstra para compor obras primas.

Adoro essa música do álbum Indiferença. Por isso, transcrevi os principais riffs.

Link: Partituras

J.S. Bach - Minueto em Sol Maior

Todo guitarrista sabe que a música clássica é uma fonte de aprendizado absurdamente grande, e proporciona ao músico mais sensibilidade com harmonia e arranjos. Muitos dos grandes guitarristas da atualidade tem experiências com música clássica e utilizam tais aprendizados para criar melodias fantástica. John Petrucci, Steve vai, Randy Rhoads, só pra citar alguns.

E pensando nisso, disponibilizei essa música de J.S Bach, com uma adaptação para guitarra ou violão. É uma música bem simples, não exige muita técnica. Mas garanto que ajuda muito no aprendizado de guitarra. Bom estudo.

Link: Partituras

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Playback

Gostaria de compartilhar com vocês um site que tem me ajudado muito com meus treinos. Se você já procurou no google por playbacks de guitarra, tenho certeza que já deve ter visto o site Guitar Backing Tracks.

É um site muito bacana que tem uma vasta biblioteca com vários playbacks em midi, dos mais variados estilos. As músicas que mais gosto de tocar são as do Ozzy e as do Racer X, mas tem de tudo nesse site.

Vale a pena dar uma conferida nesse site. Gostei muito da iniciativa dos caras de compartilhar todos esses playbacks com a galera. Talvez o único contra é o fato de não poder baixar os playbacks para a sua máquina, mas ai já é querer demais.


Num futuro próximo, irei postar um tutorial que ensina como criar seu próprio playback. Aguardem.

Toontrack EZdrummer

O software EZ Drummer é um excelente plugin VSTI de bateria para ser utilizado em programas de gravação. É compátivel com quase todos os programas disponíveis no mercado. Eu mesmo testei no Fruity Loops, no Cakewalk e no Pro Tools.

É um software ideal para quem não tem condições de gravar uma bateria em casa. Os sons são perfeitos e ainda tem muitas opções de configurações de baterias. Por exemplo, você pode gravar com um kit comum, um kit de Heavy Metal e até um kit chamado Cocktail, que é a configuração básica de um kit de percussão latino.

O EZ Drummer fornece ainda uma grande variação de opções de riffs de bateria, como viradas e rulos, que podem ser adicionados a faixa de audio apenas clicando e arrastando com o mouse. Tem também um botão que faz com que as características do audio fiquem mais parecidas com um humano tocando.

Existem alguns upgrades para o programa, que são patches que você pode comprar e instalar para ter ainda mais opções. O mais famoso é o Drum Kit from Hell, conforme figura abaixo:
Dica: Acho muito interessante utilizar algum programa que ajuda a compor músicas em midi. Pessoalmente gosto muito do Guitar Pro. Quando você tiver uma linha de bateria pronta em midi, utilize um programa de gravação como Cakewalk e abra-o. Ai troque o plugin de audio pelo EZ Drummer. A sua composição em midi ficará com um audio bem mais real.

Adiquira mais informações no site da Toontrack: http://www.toontrack.com/products.asp?item=7.

sábado, 29 de agosto de 2009

Partituras - Always With Me, Always With You

Com muita dificuldade (falta de tempo na verdade), mas aos poucos vamos upando as partituras pra vocês. As primeiras adicionadas são dessa maravilhosa música do Joe Satriani, entitulada Always With Me, Always With You. Pra quem não conhece, é uma baladinha muito bem feita com um riff bem legal que me ajudou muito com a abertura da mão esquerda, e com um solo bem legal que utiliza alavancadas, tappings e ligados, ao estilo característico de Joe. Também adicionei o video clip da música, é só conferir.

Detalhes:
  • O Riff principal é bem simples mas exige uma boa abertura dos dedos da mão esquerda para executar os acordes. A dificuldade no entanto é a necessidade de utilizar palm mute para conseguir um som igual ao original.

  • O Solo não é muito difícil, e diria que é ideal para que está iniciando os estudos de Tapping. A única parte em que você deve ser cuidadoso são as notinhas palhetadas nos compassos finais (ghost notes) que precisam ser efetuadas para garantir a execução do solo. E também as alavancadas que devem descer nos tons corretos. Utilize slides também, conforme indicado.

Link: Partituras

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Guitar Pro 5.2


Software essencial para qualquer músico. É muito fácil de utilizar e também é bem versátil. Você pode criar linhas de guitarra, violão, teclado, bateria, contra-baixo... enfim, você monta a partitura das linhas dos instrumentos e ele toca. Claro que o som não é lá essas coisas, pelo fato de ser em midi. Mas isso dá a vantagem de você poder exportar a música que você criou e trabalhar com o áudio em outros softwares de gravação. Para editar as linhas dos instrumentos, você não precisa ser um mestre em partituras, já que toda a interface do programa é muito intuitiva, e o editor de tablaturas facilita tudo. Vem com keygen, não se preocupe com registros. Não deixe de baixar e de comentar o que achou.

TAMANHO: 11,1 Mb
SISTEMA OPERACIONAL: XP / Vista
FABRICANTE: Arobas Music
Link - Megaupload

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Dream Theater - Black Clouds and Silver Linings

Ae Cambada. Com um tempo de atraso, mas tai os links para o novo álbum do Dream Theater, Black Clouds & Silver Linings. Já adianto que esse álbum é para fãs de carteirinha, e que é necessário ouvir diveras vezes para começar a entender as idéias das músicas. Bem típico do Dream Theater, mas esse álbum aparentemente não traz nenhuma novidade, nem revoluciona o estilo. Como Dream Theater é sempre bom, vale a pena conferir. Ainda não "digeri" o álbum por completo, mas percebi algumas partes boas. Deixe sua opinião sobre o álbum pra que a gente possa discutir.

Dream Theater - Black Clouds and Silver Linings
1 - A Nightmare To Remember
2 - A Rite Of Passage
3 - Wither
4 - The Shattered Fortress
5 - The Best Of Times
6 - The Count Of Tuscany

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Kiko Loureiro - Fullblast

E ae Galera. Estou disponibilizando aqui o link para download do novo álbum solo do Kiko Loureiro, entitulado Fullblast. Esse trabalho mostra ainda mais amadurecimento e consolida esse grande guitarrista não só como um dos melhores do Brasil, mas também do mundo.

Em sua carreira solo, Kiko tem demonstrado imensa competência em seus trabalhos. Os álbuns No Gravity e Universo Inverso arrebentaram, mostrando a genialidade desse grande músico não só para tocar, mas também para compor. No Gravity mostrou toda a agressividade dos solos, misturados a beleza ímpar de sonoridades agradáveis com muita influência de música brasileira e erudita, mas totalmente Hevy Metal. Universo Inverso é um álbum que se distância totalmente do primeiro trabalho solo de Kiko, com muita influência de MPB, Salsa e Jazz, com pouquíssimas referências ao metal. Já em Fullblast, Kiko conseguiu equilibrar todas as suas influências e mais do que nunca tem definido seu estilo próprio, estilo esse expressado através de 12 músicas fantásticas.

Acompanhado por feras como Mike Terrana e Felipe Andreoli, Kiko detona em todas as faixas desse álbum incrível. Gostei tanto que vou comentar faixa a faixa.

FAIXA 1 - Headstrong
O álbum começa com uma excelente música. Bem agressiva no início, lembrando muito o álbum No Gravity. A grande diferença é que Kiko conseguiu criar diferentes climas na música, que foram muito bem conectados com riffs de guitarra matadores e batidas de bateria bem interessantes.

FAIXA 2 - Desperado
Ótima mistura de Heavy metal com música brasileira. Foram criados Riffs de baião bem característicos de seu estilo, mas com uma sonoridade diferente de tudo aquilo que ele já havia criado em trabalhos anteriores. A música é dirigida por um solinho bem bacana, que poderia ser uma linha vocal tranquilamente, apresenta pegadas de Power Metal bem bacanas, e assim como a primeira faixa, cria climas diferentes bem conectados.

FAIXA 3 - Cutting Edge
Essa faixa lembra um pouco as músicas do álbum Temple of Shadows do Angra. O destaque fica para os arranjos velozes de Kiko, que mesmo fritados ficam muito agradáveis de se ouvir. Na segunda metade a música muda totalmente o estilo (que poderia até ser outra música), e depois volta a idéia original com maestria. O trabalho da cozinha (baixo + batera) ficou ótimo. E pra completar essa maravilha, essa faixa conta com dobras de guitarra muito legais.

FAIXA 4 - Excuse me
Essa balada é muito bonita, com solos lentos e muito bem feitos. Parece uma harmonia simples, mas na verdade é bem complexa. Todos os arranjos casam com a idéia passada pelos solos e o resultado é excelente.

FAIXA 5 - Se Entrega Corisco
Imagino onde ele gravou a introdução dessa música... Poderia muito bem ser uma faixa do álbum Universo Inverso, com riffs influenciados pela música brasileira, muito baião. Mas a mistura com o Heavy Metal torna tudo muito mais interessante. É pesada na medida certa e equilibra bem solos e riffs. Fica o destaque para o trabalho de percussão.

FAIXA 6 - A Clairvoyance
Mais uma balada bem ao estilo Kiko Loureiro. Gostei muito dessa porque além de ser uma composição brilhante com mudanças de tom bem escolhidas, ela define bem o estilo do Kiko Loureiro. Só de ouví-la, você já sabe que é o Kiko que está tocando. A música é bem lenta, com solos formados por notas bem escolhidas, e novamente um trabalho de base absurdamente fantástico.

FAIXA 7 - Corrosive Voices
O som de berimbau na introdução da uma idéia errada do que a música será. Lembra muito Dream Theater, mas as fritadas são totalmente estilo do Kiko. Não curti muito essa música, pois tem alguns riffs muito parecidos com a música Pau-de-Arara do No Gravity, mas mesmo assim é bem legal.

FAIXA 8 - Whispering
Balada com um estilo mais funkeado, muito agradável de ouvir. A base é bem bonita, junto com um solo bem calmo para os padrões do Kiko, mas também bem composto. Parece que as notas foram escolhidas a dedo, uma a uma. E novamente, só de ouvir já da pra sacar quem está tocando. As partes finais estão bem cadenciadas, com solos mais agressivos. No geral, muito legal essa faixa.

FAIXA 9 - Outrageous
Uma música bem interessante. Um violão bem tocado no início, com dedilhados muito bonitos que lembram um pouco Shadow Hunter. Depois a música engrena a la Angra, ficando bem pesada e melódica. Gosto muito dos solos lentos numa base bem veloz, fica muito legal. E os solos rápidos detonam também com dobras impressionantes. Só não é nota 10 porque lembra muito seus trabalhos no Angra, o que não é de todo ruim.

FAIXA 10 - Mundo Verde
Bem brasileira essa faixa. Solos lentos bem executados numa levada de samba. Mais uma vez a percussão está escelente. A base de violão é bem sólida e apoia os solos muito bem. A música lembra bastante os trabalhos de Torcuato Mariano. É bem rápida mas é muito bonita.

FAIXA 11 - Pura Vida
Apesar de ser uma música boa, foi a que menos gostei. Tem uma levada meio pop e solos repetitivos. É o tipo de música que você espera que engrene mas simplesmente não vai. Mesmo assim não é aquela faixa que você pula. Acho uma composição boa mas não a altura da outras.

FAIXA 12 - As It Is Infinite
Assim como o álbum No Gravity, o Fullblast também se encerra com uma música de violão erudito. Eu adoro essa idéia do Kiko, e a música ficou muito legal. É uma composição bem executada, com acordes dissonantes bem ligados a melodia principal. Além de riffs de passagem bem feitos com as cordas graves. Nada Heavy Metal, mas nota 10. E desafio alguém a dizer o nome do acorde que encerra a música.

Como um todo, o álbum é excelente. Normalmente álbuns instrumentais são um saco de ouvir, mas esse trabalho do Kiko não é. Kiko loureiro está no auge da carreira, e é um dos maiores músicos da atualidade. Graças a Deus ele não caiu no mesmo erro do Dream Theater, de compor músicas difíceis apenas. Ele é um dos melhores músicos porque é capaz de aliar técnica com harmonia. Sua música pode ser apreciada por músicos e por não músicos. De todos os seus álbuns solos, Fullblast é o melhor CD de todos.

Concorda? Discorda? Poste um comentário ai pra gente discutir.

Kiko Loureiro - Fullblast

1 - Headstrong
2 - Desperado
3 - Cutting Edge
4 - Excuse me
5 - Se Entrega Corisco
6 - A Clairvoyance
7 - Corrosive Voices
8 - Whispering
9 - Outrageous
10 - Mundo Verde
11 - Pura Vida
12 - As It Is Infinite

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Top 10 - Baladas de Violão

Ae Galera. Diversas vezes eu me pego pensando em Top 10. Faço vários rankings na minha cabeça. E agora com o Blog eu pretendo pouco a pouco mostrar alguns deles, e também peço que vocês respondam ai quais as suas favoritas.

10º Lugar – Rosa de Saron – Música: Sem você – Álbum: Acústico e ao vivo
A banda Rosa de Saron é uma das pioneiras do Rock Católico. Desde o final dos anos 80, a banda se apresenta pelo Brasil. Inicialmente a banda tocava Heavy Metal, mas devido a várias mudanças de formação e também de influências, a banda atualmente toca um Hard/Pop Rock que tem feito muito sucesso não só no meio católico, mas também no secular. O Atual vocalista, Guilherme de Sá, tem uma voz singular. Essa versão acústica conta com a participação do guitarrista Demian Tiguez.

9º Lugar – Zakk Wylde – Música: Dead as Yesterday – Álbum: Book of Shadows
O moleque dispensa comentários. Zakk é simplesmente um dos maiores guitarristas da atualidade. Tocando atualmente com Ozzy, Zakk Wylde teve a dura missão, quase impossível, de substituir o lendário Rhandy Rhoads depois que este morreu prematuramente em 1982. Zakk participou de diversos projetos em todos esses anos de carreira, e essa música é uma bela composição feita para seu CD solo. Além de tocar muito, o cara também canta bem.

8º Lugar – Pink Floyd
Música: Wish You Were Here – Álbum: Wish You Were Here
Outro monstro da guitarra, David Gilmore. Compôs essa que é uma das baladas mais bonitas do Rock. Rapidamente tornou-se um dos maiores sucessos do Pink Floyd. Com a ajuda de Roger Waters, finalizaram a composição para o álbum homônimo.

7º Lugar – Green Day – Música: Good Riddance (Time of Your Life) – Álbum: Nimrod
Antes de se tornar emo e se vender completamente para a mídia, o Green Day era uma banda de valor. Sempre mantinham o estilo Punk Rock vivo junto com bandas como The Offspring. E no meio de tantas músicas Punk, compuseram uma balada muito bonita em 1997, para o álbum Nimrod. Bem simples, mas o resultado final é muito bom e a voz de Billie Joe ficou muito boa nessa música.

6º Lugar – Alanis Morissette – Música: King of Pain – Álbum: Alanis MTV Unplugged
Uma das figuras mais importantes do Pop Rock, Alanis já ganhou diversos prêmios em sua carreira, entre eles o Grammy e o Juno Awards. Essa música é um cover da banda The Police. Em minha opinião, ficou muito melhor que a versão original. A voz de Alanis e os arranjos do violão ficaram impecáveis.

5º Lugar – Dream Theater – Música: Silent Man – Álbum: Awake
A banda que amo odiando e que odeio amando. O Dream Theater com certeza teve e tem seus momentos de altos e baixos, mas a época do álbum Awake foi simplesmente fantástica. Entre as maravilhosas músicas desse álbum está a balada "Silent Man". Surpreendentemente, James Labrie canta bem nessa faixa, e sobre John Petrucci... Bem, não vamos chover no molhado.

4º Lugar – Eric Clapton – Música: Tears in Heaven – Álbum: Unplugged
O grande mestre do Rock/Blues sempre marcou época. Suas composições brilhantes sempre tiveram destaque em todas as épocas. Infelizmente, essa música foi inspirada pela maior tragédia de sua vida, a morte de seu filho. O garoto de 4 anos caiu de um prédio em Nova York, do alto do 53° andar. Clapton superou a perda compondo uma obra prima, aclamada em todo o mundo e ganhadora de vários prêmios.

3º Lugar – The Nixons – Música: Sister – Álbum: Foma
Poucos conhecem essa banda pelo nome, mas com certeza conhecem essa música. A banda The Nixons surgiu nos anos 90 após o movimento Grunge. A música mais famosa da banda entrou no álbum "Foma" de 1995. Foi simplesmente a balada mais tocada nas rádios e ainda é tocada até hoje. Muito bonita essa canção.

2º Lugar – Mr. Big – Música: To Be With You – Álbum: Lean into It
Uma das minhas bandas favoritas, Mr. Big nasceu brilhando em 1988 com músicos de peso e composições Hard Rock fantástica. A canção foi composta pelo vocalista Eric Martin. Mas foi o toque nada sutil de Paul Gilbert que deu o toque final para que a música fosse um sucesso absoluto. Excelente música, com um solo muito bem feito.

1º Lugar – Extreme – More Than Words
Não poderia ser outra. Simplesmente a maior balada da história do Rock. Essa música ficou tão famosa que marcou o Extreme profundamente, e um pouco negativamente. Muitas pessoas nem conhecem as outras músicas da banda. Outros pensam que essa é uma banda pop qualquer que fez uma balada de sucesso apenas. Mas a verdade é que a banda Extreme é muito competente, tem outras músicas fantásticas, e tem um guitarrista fora do normal, o grande mestre Nuno Bettencourt. Recomendo essa banda pra quem curte rock e ainda não a conhece. E voto nessa como a balada número 1 de todos os tempos. Detalhe: A versão tocada nas rádios é cortada. Essa música tem um arranjo final que é cabuloso.

Concorda? Discorda? Poste um comentário ai pra gente discutir.


segunda-feira, 27 de julho de 2009

O vírus do Rock


Enfim, os anos 70, a geração da TV. Nessa década, o mundo viu o desenvolvimento do Rock. Os anos 60 apresentaram e popularizaram o Rock, mas ainda sim as bandas mantinham certo padrão no som e nas apresentações. Resumindo, seguiam uma fórmula que estava funcionando. Uma banda ou outra aparecia inovando e o que funcionava todo mundo copiava.

A partir dessa década, o Rock passou a ser como a gripe, mutável. Os estilos eram tão diferentes uns dos outros que até geravam dúvidas se era realmente Rock. Não sei ao certo, mas tudo indica que a palavra “vertente” começou a ser utilizada nessa época para definir os estilos. Tudo era Rock, mas cada um do seu jeito. E o primeiro estilo de Rock criado foi definido como Classic Rock, rótulo dado as bandas da década de 60.

O Rock Progressivo oriundo dos anos 60 se espalhou. Pink Floyd e Yes no auge, e Rush finalmente se estabelecendo com Neil Peart na bateria. E mais um monte de bandas, entre elas King Crimson, Jethro Tull, Emerson Lake and Palmer, Love e Gênesis. O Rock Progressivo ganhou força nessa década e é considerada a vertente mais abrangente do Rock. A liberdade que os compositores se davam era tanta que simplesmente viajavam nas músicas e se esqueciam do tempo. Passavam por todos os tons, todas as escalas, todas as métricas, todos os ritmos. E foram os pioneiros da mistura de música clássica com som pesado. Talvez seja o mais surpreendente de todos os estilos de Rock.

Outro estilo de Rock, o Glam Rock, também apareceu. Pelo nome já é possível imaginar como eram as apresentações dessas bandas. Muita purpurina, glitter, maquiagem, cabelos estranhamente longos e cacheados, e roupas coloridas. Hoje podemos até achar estranho, ou homossexual, mas era a moda que criaram. O maior representante desse estilo foi com certeza David Bowie, na época do álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust. Eu nunca curti muito esse estilo, mas reconheço que teve uma participação importante na história do Rock, principalmente para o Rock dos anos 80. Scissor Sisters, The Velvet Underground, T. Rex e The New York Dolls foram outras bandas do estilo que tiveram grande destaque na época.

O Punk Rock também nasceu na década de 70. Na verdade o Punk surgiu num momento em que o Rock em geral vinha caindo em popularidade. Os Hippies mantinham o Rock vivo com o Rock Progressivo, mas a música Disco cresceu com tanta força que deixou o Rock de lado. Nessa época surgiram bandas como Ramones, The Clash, Sex Pistols, The Stooges e Dead Kennedys. Ressuscitaram o Rock com letras simples, agressivas e diretas, que falavam basicamente de drogas, adolescência e brigas. As melodias eram simples e rápidas, e os músicos não tinham técnica nenhuma. Priorizava a diversão imediata e não tinha motivos para reflexão nas letras. A figura de Iggy Pop do The Stooges marcou o Punk Rock, com sangue nos palcos e uma cara de dar medo. E outra banda de destaque foi o Sex Pistols.

Para minha alegria, o Heavy Metal também apareceu nessa década. Com uma mistura do Blues e do Punk Rock, o Heavy Metal surgiu com força no cenário Rock da época. O preto prevalecia como preferência dos metaleiros. O figurino era composto de jaquetas e calças de couro, luvas num estilo de motoqueiros e correntes. O Heavy Metal nasceu para ser mais dark que o Punk, indo até longe demais com o satanismo em suas letras. Sua principal característica não era só um som sujo, mas também pesado ao extremo. Muitas das grandes bandas de Heavy Metal surgiram nessa década. Black Sabbath, Deep Purple, Aerosmith, Led Zeppelin, Kiss, Iron Maiden, Judas Priest, Rainbow, Scorpions, Alice Cooper, para citar algumas. Pode-se dizer que dentro do Heavy Metal surgiram várias “sub-vertentes”, e por isso postarei futuramente um texto só sobre o Heavy Metal.

Em geral, os anos 70 marcaram a história do Rock como a época em que tudo inspirava Rock. Diversas composições distintas, mas com o mesmo impacto e com a mesma intenção. Para se manter vivo contra a onda New Wave e a Disco Music, o Rock se reinventou e se espalhou rapidamente de várias formas diferentes, como um vírus. E mal sabiam os protagonistas desse marco que preparavam uma ponte para a próxima geração, e que eternizavam ali seus nomes na história do rock.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Acontece com os melhores

Woodstock. Bethel, New York. Dia 17 de Agosto de 1969. Um cenário estranhíssimo para os padrões da época. Milhares de jovens protestavam contra a guerra do Vietnã, e aproveitavam o protesto como desculpa para a libertinagem, rebeldia e uso de drogas. Mais de 500.000 pessoas assistiram naquela tarde de domingo aquele que é considerado o show mais marcante do guitarrista mais influente da história do rock, Jimi Hendrix.

Hendrix nasceu em Seatle, E.U.A., em 1942. Enfrentou alguns problemas familiares, como o divórcio de seus pais, e sempre foi um garoto responsável que cuidava de seu irmão mais novo. Aos 16 anos, ganhou de seu pai um instrumento de cordas havaiano chamado Ukelele. Depois disso comprou sua primeira guitarra acústica por meros U$ 5,00.

Jimi Hendrix tinha um talento natural para a música, em especial para tocar guitarra. O curioso e que ele era canhoto e na época não existiam guitarras para canhotos. O jeito foi adaptar uma guitarra de destro. Diferente do que muitos dizem, ele não tocava com as cordas invertidas. Rapidamente ele aprendeu a tocar e iniciou sua carreira como músico profissional.

Ele começou sua carreira tocando em bandas de apoio a B.B King e Little Richard. Nesse tempo se aprimorou e criou seu estilo próprio, baseado em suas influências de soul e R&B. Mas se destacou realmente ao participar da banda The Isley Brothers e quando criou sua banda própria, chamada Jimmy James and the Blue Flames. Conheceu grandes músicos como o mestre Frank Zappa, que lhe apresentou o pedal de Wah Wah do qual Hendrix se utilizou para criar muitas inovações na música. Foi descoberto por uma grande gravadora britânica e foi levado para Londres, a então capital do Rock, e lá fundou a banda The Jimi Hendrix Experience, com Noel Redding no contra-baixo e Mitch Mitchell na bateria.

Foi nessa época que Hendrix ficou conhecido no mundo todo. Compôs diversas músicas brilhantes como "Foxy Lady", "Purple Haze", "Little Wing", e foi reverenciado por grandes mestres do rock como The Who, Eric Clapton, Beatles, Frank Zappa e Jeff Beck. A música "Hey Joe" o consagrou como uma estrela, definitivamente. Tocou com diversos músicos da época, gravou vários álbuns e finalmente fundou a banda Gypsy Suns and Rainbows, com a qual participou do festival mais famoso da história do Rock.

Woodstock foi um evento fantástico. Foram 3 dias com shows dos maiores artistas da época. Realmente foi um marco na história do rock. Artistas do calibre de Carlos Santana, Janis Joplin, Greatful Dead, The Who e Creedence Clearwater Revival haviam tocado no sábado. Joe Cocker, Johnny Winter e outros grandes haviam tocado no domingo antes de Hendrix. Mas parecia que tudo estava certo para que o melhor realmente fosse mostrado no fim.

Sabe aquela frase que a gente fala quando faz merda, "acontece com os melhores", então... naquele domingo em Woodstock aconteceu com "o melhor". O que prometia ser o maior show da história foi um enorme fiasco. Hendrix estava drogado ao se apresentar e foi notória a falta de ensaios da banda. Lembre-se que eu disse no início que foi o show mais marcante da carreira de Jimi Hendrix. E, infelizmente, ficou marcado negativamente. Relatos dizem que a platéia foi saindo aos poucos do evento.

Um pouco contraditório, sim, mas nada que prejudicasse a carreira do maior guitarrista de todos os tempos. E mesmo chapado e sem ensaiar, quando o cara é bom não tem jeito. Ele apresentou uma versão do hino americano com sons de bombas e de tiros que conseguiu tirar de sua guitarra. Causou muita polêmica e conseguiu até desviar um pouco da atenção das pessoas para o fato de ter se entupido de êxtase.

E por falar em polêmica, ele eternizou sua imagem no cenário rock fazendo algo, no mínimo, inesperado. Depois de Pete Townshend do The Who inaugurar a destruição de guitarras, Hendrix não só quebrou a sua guitarra mas também tacou fogo nos pedaços.

Em meio a altos e baixos, genialidade e imbecilidade, ainda sim sua carreira teve um saldo positivo que perdura até os dias de hoje. Ele faleceu em Londres, em 18 de Setembro de 1970. Um médico confirmou que Jimi morreu afogado em seu próprio vômito. Provavelmente utilizando drogas. Isso me faz pensar: de que adianta ganhar o mundo, ter fama, e morrer assim tão indignamente? Mas apesar dessa tragédia, Hendrix sempre será lembrado pelo que fez de bom. Pelas suas melodias incríveis, suas superações, pela influencia que teve e que ainda tem em muitos guitarristas, pelo seu talento... Mas, principalmente, será lembrado por revolucionar a música tocando com a alma e com o coração na ponta dos dedos, sentindo a música e vibrando com cada nota tocada.

Uma homenagem ao mestre dos mestres na arte de tocar guitarra.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Rock como o conhecemos


Inaugurando o Blog no dia mundial do Rock (13/07/2009), gostaria de comentar sobre os maiores responsáveis pelo rock como o conhecemos. Apesar de ter nascido no fim da década de 40 e início da década de 50, e de ter nomes como Elvis, Chuck Berry, Bill Haley e outros músicos importantes do cenário rhythm and blues, da soul music e da surf music, o rock realmente tomou forma na década de 60. Essa década está marcada na história da música e do rock como a década da transgressão e da rebeldia.

Muitas bandas participaram da criação do rock como o conhecemos hoje. Eu levaria uma boa parte do texto somente para citar todas as bandas, por isso quero citar somente as que, em minha opinião, foram as mais importantes e que permanecem atuais até hoje: Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, The Doors e The Who.

Os Beatles talvez sejam a mais importante de todas. Depois do fenômeno Elvis Presley, eles foram os que tiveram mais destaque na mídia da época e chegaram a desviar a atenção do atual rei do rock e roubaram os holofotes para si. "I Want to Hold Your Hand" foi com certeza o maior sucesso do Beatles. Particularmente, a minha favorita é “You've got to hide your love away”. Mas o fato é que eles abriram a porta para outras grandes bandas aparecerem na mídia e acredito que foram os grandes responsáveis pela difusão do rock.

Quando os Stones apareceram, todos pensaram que seria algo na linha dos Beatles. Apesar das semelhanças, os Stones sempre foram mais rebeldes e mais complicados que os Beatles. Mas de igual importância. Trouxeram um rock um pouco mais sujo que o dos Beatles e conquistaram o mundo também. Apesar de eu não ser fã dos Stones, eu respeito muito a banda e indico um grande sucesso deles, “Satisfaction”.

Outra banda importantíssima para a história do rock, mais precisamente do rock progressivo, foi o Pink Floyd. A banda foi se destacando no cenário underground da Inglaterra e rapidamente ganhou o mundo com uma sonoridade inédita e diferente de tudo que se ouvia. Admiro muito o Pink Floyd e recomendo o álbum “The dark side of the moon”, considerado uma obra prima.

Nascida exatamente no meio da década de 60, a banda The Doors trouxe uma característica muito legal para o rock, a utilização do teclado solando nas músicas. O grande Ray Manzarek criou arranjos muito bons de teclado misturando blues e música clássica, e junto com o vocalista Jim Morrison fundou o Doors após a criação da letra de “Moonlight Drive”. E a música que eternizou a banda no cenário rock mundial foi “Light my Fire”.

Protagonistas do momento mais marcante do rock, o The Who surgiu em 1964 tocando o terror, literalmente. Pete Townshend, um dos maiores guitar heroes de todos os tempos, destruiu sua guitarra num show e levou a galera ao delírio. Keith Moon destuiu sua batera também, e a banda ficou conhecida no mundo todo por causa disso. Obviamente que o som dos caras é que foi o responsável pelo sucesso, mas diferente das outras bandas rebeldes da época, ele foram além. Adoro a baladinha "Behind Blue Eyes" e o clássico "The Seeker".

Além dessas que considero as principais e mais marcantes bandas de rock da década de 60, gostaria de citar também uma mulher, a única que me lembro, que contribuiu grandemente para a divulgação do rock, a grande e única Janis Joplin. E talvez você esteja se perguntando, cadê o maior de todos, o maior guitarrista de todos os tempos, o grande Jimi Hendrix? Simples, ele é tão grande e tão importante para o rock que merece um texto só pra ele.